Uma joia em barro e bronze. Um corpo que fere para libertar.
A coleção INTER(FERIR) nasce da fricção entre o ancestral e o contemporâneo. Entre o barro milenar e a criação digital. Mas é na Linha Balangandã que essa união se expressa com ainda mais intensidade — onde matéria, memória e símbolo se fundem em forma, textura e resistência.
O vaso Balangandã é uma homenagem à histórica joia baiana usada por mulheres negras escravizadas no Brasil colonial. A penca de balangandãs — composta por figas, frutos e pequenos amuletos de metal — era mais que adorno: representava proteção, identidade, fé e a luta pela liberdade. Tornou-se símbolo da resistência afro-brasileira, da força feminina e da arte como gesto político.
Essa herança poderosa é traduzida em cerâmica e metal. Modelado digitalmente pelos designers da dua.dsg e materializado por Alessandra Busto, da Una Design, o vaso carrega a sofisticação de uma técnica egípcia milenar reinventada no Brasil. Recebe em seu corpo interferências metálicas — como um piercing — que não enfeitam apenas: ferem, libertam, reivindicam. Como nas joias ancestrais, o adorno aqui é símbolo de identidade.
A argila brasileira, que dá forma à peça, é moldada por artesãos de Indiana (SP) e queimada em fornos sustentáveis abastecidos com gás biometano. Os acabamentos – em tons de areia, ferrugem e bronze negro acetinado – ressoam a paleta da terra e do tempo.
Uma joia em barro e bronze. Um corpo que fere para libertar.
A coleção INTER(FERIR) nasce da fricção entre o ancestral e o contemporâneo. Entre o barro milenar e a criação digital. Mas é na Linha Balangandã que essa união se expressa com ainda mais intensidade — onde matéria, memória e símbolo se fundem em forma, textura e resistência.
O vaso Balangandã é uma homenagem à histórica joia baiana usada por mulheres negras escravizadas no Brasil colonial. A penca de balangandãs — composta por figas, frutos e pequenos amuletos de metal — era mais que adorno: representava proteção, identidade, fé e a luta pela liberdade. Tornou-se símbolo da resistência afro-brasileira, da força feminina e da arte como gesto político.
Essa herança poderosa é traduzida em cerâmica e metal. Modelado digitalmente pelos designers da dua.dsg e materializado por Alessandra Busto, da Una Design, o vaso carrega a sofisticação de uma técnica egípcia milenar reinventada no Brasil. Recebe em seu corpo interferências metálicas — como um piercing — que não enfeitam apenas: ferem, libertam, reivindicam. Como nas joias ancestrais, o adorno aqui é símbolo de identidade.
A argila brasileira, que dá forma à peça, é moldada por artesãos de Indiana (SP) e queimada em fornos sustentáveis abastecidos com gás biometano. Os acabamentos – em tons de areia, ferrugem e bronze negro acetinado – ressoam a paleta da terra e do tempo.